tag:blogger.com,1999:blog-15862014870560920712024-03-05T22:38:31.098-08:00Nuvens de Pedra<a href="http://imageshack.us"><img src="http://img522.imageshack.us/img522/9320/untitledtg4.png" border="0" alt="Image Hosted by ImageShack.us"/></a><br/>Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-82865777017927198632012-03-26T06:44:00.004-07:002012-03-26T07:08:12.898-07:00Revolução...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilzmaTdBqxpQlKoSDAsX46-yvJCPhdZclbx3NUoTWEemekU7Xrzq_Lji_D-XJ80dmhiH2tiUXz6eSSjnmMIMXelyJ9f6TdmwLUDcMYiFlxFapBYiAUM63PC3QhF7l5lYqckmzqL9_Df0TN/s1600/images.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 133px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilzmaTdBqxpQlKoSDAsX46-yvJCPhdZclbx3NUoTWEemekU7Xrzq_Lji_D-XJ80dmhiH2tiUXz6eSSjnmMIMXelyJ9f6TdmwLUDcMYiFlxFapBYiAUM63PC3QhF7l5lYqckmzqL9_Df0TN/s200/images.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5724206853526821362" /></a><br />Já não escreves por sentir, já perdeste toda a distancia. A maquina absorveu-te nas suas engrenagens e vai desfiando cada uma das tuas células até à exaustão. Fumos e químicos impregnam a tua pele asfixiando cada um dos teus poros e rasgando lentamente a paciência dos teus neurónios quee corroem o teu ser.<br />Avança, solta-te, respira livre o ar poluído da cidade, ergue titãs das águas e destrói cidades. Clama pela turba enlouquecida e precipita-a na revolução...Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-63111125260560743292010-05-25T09:21:00.000-07:002010-05-25T15:30:13.999-07:00Auto Retrato<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6mNmwgM0wCP62D_j5-0hKh1o_Rlx2BnREyBJD_THGDmeHR3z5l7qcZuNC73YQxCEsY3A3Uh0CTwbkxiK2L8rTdRgPjSr-vrdWoEKfYswrKbrdbzGE8adq7GljcyZIIOAlb57gwt0zRP6Z/s1600/26191_1458883951107_1203634486_1319956_4137554_n.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6mNmwgM0wCP62D_j5-0hKh1o_Rlx2BnREyBJD_THGDmeHR3z5l7qcZuNC73YQxCEsY3A3Uh0CTwbkxiK2L8rTdRgPjSr-vrdWoEKfYswrKbrdbzGE8adq7GljcyZIIOAlb57gwt0zRP6Z/s200/26191_1458883951107_1203634486_1319956_4137554_n.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475338494897662034" /></a><br />Às vezes desejo morrer, mas no fundo sei que não sou fraco ao ponto de alguma vez me matar. Admito que nem sempre sou a pessoa mais conviniente, mas no fundo ninguém é. Poluimos o nosso proximo como bons virus que somos, infectamos cada um dos seus sentidos, e à medida que nos aproximamos mais, perdemos um pouco de nós na absorção do outro. A individualidade nunca deixará de ser a utopia do Homem, e com ela morremos. No fundo dizer que alguma vez existimos poderá ser uma fantasia tão grande como a própria adopção do conceito de tempo. Onde vivem os fantasmas? Onde estão as memória? Será que as memórias não serão apenas fantasmas que nunca partiram ou se perderam no tempo? O tempo mais não é que a própria noção desfigurada do que somos, e nisso esta a tristeza da não existencia de futuro. Vivemos no limbo, somos aquilo que nunca será ou que alguma vez foi, somos o momento e a circunstância que ele encerra, somos nada sendo tudo, e nunca nos vamos encontrar, porque não sabemos olhar o agora. Vivemos aprisionados à face reflecida no espelho, somos guardas do nosso próprio sofrimento, não coabitamos a orbita de nenhum astro, somos apenas o buraco negro dos nossos sentidos, as estrelas dos nossos sonhos, e a doença encarnada no virus.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-27822312120272790582009-01-21T17:08:00.000-08:002009-01-21T17:36:04.477-08:00Espero..<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiizCuQ7dSROpjYhUU6875Yhiyq47Dq7qYRkFaCUnOYSbo7M0FfWfRn3LHJbSgUcibdOkMD8jbzo1xgWAG_M4CDCv5No_fk_X0cM4zbmVZWeEyjVUVgZHn-eONsmbP0cA0ygcNx8U1FqyQ_/s1600-h/esperar%5B1%5D.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiizCuQ7dSROpjYhUU6875Yhiyq47Dq7qYRkFaCUnOYSbo7M0FfWfRn3LHJbSgUcibdOkMD8jbzo1xgWAG_M4CDCv5No_fk_X0cM4zbmVZWeEyjVUVgZHn-eONsmbP0cA0ygcNx8U1FqyQ_/s200/esperar%5B1%5D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293925567504107666" /></a><br />É de vidro o meu peito, é de vidro e parte, parte para bem longe, e desfaz-se nas minhas mãos. Que lâminas estranhas essas que usas para dilacerar as minhas células! Que pérfido sorriso esse, que emanas por tão bela alma, que luzes brilhantes as que te incêndeiam a aura. Um abraço! Que mais me resta pedir-te? Apenas um abraço, um que não rasgue os meus musculos, que nao destrua as minhas veias, apenas um abraço, um tão forte que me esmague o ser, um tão forte que me faça desaparecer, um tão meigo que me faça sentir teu.<br />Esconde os punhais, deixa de lado essa mesa de tortura em que te recrias com os meus demónios.. Vem apaziguar este resto que há em mim, vem lançar água neste solo seco e farto em pegadas. Desde sempre deambulou nele um espectro de nós.. marcando a fogo cada passo. <br />Estou cansado, doem-me estas cartilagens velhas, estes ossos impuros, e sinto que mais um nervo se me rasga.. Estou velho, sinto me velho... A velhice segundo dizem é um posto, mas um posto de quê? De amargura e devaneio? De procura pela idade perdida? De deleite e harmonia? <br />Não sinto nada disto.. sinto apenas este mofo que me infecta cada poro como se estivesse morto, sinto apenas este peso de um cadáver que se nega a cair no chão.. Estarei vivo sequer? Julgo que sim, no entanto sinto me frio, sinto me muito frio, tão frio que me congelam os sentidos, tão frio que me é negado continuar.. Vou esperar, continuarei a esperar.. imagino que algum dia será a minha vez.. Vez de sentir aquele calor que emana a tua pele, aquele aroma a inocência perdida, aquele aroma a ti...Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-62824277305183507882009-01-18T10:01:00.000-08:002009-01-18T10:06:17.182-08:00Cântico Negro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqumgKLK_3i8ao02GDKF6Cm1EgGiJIIl0mqoY17n9g3nm637UFzjcmtb_Xujp9qeB5EcPNz0pONtqLGEQAnU6n1s2YprPxyaLJDsOXY5Jz8R_wWsiwtG_aT6tN5NMDLPgFtzudl8KeSGZg/s1600-h/AlfredoMunhoz-Caminhos.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 139px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqumgKLK_3i8ao02GDKF6Cm1EgGiJIIl0mqoY17n9g3nm637UFzjcmtb_Xujp9qeB5EcPNz0pONtqLGEQAnU6n1s2YprPxyaLJDsOXY5Jz8R_wWsiwtG_aT6tN5NMDLPgFtzudl8KeSGZg/s200/AlfredoMunhoz-Caminhos.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5292696668293032578" /></a><br />José Régio<br /><br /><br />"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces<br />Estendendo-me os braços, e seguros<br />De que seria bom que eu os ouvisse<br />Quando me dizem: "vem por aqui!"<br />Eu olho-os com olhos lassos,<br />(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)<br />E cruzo os braços,<br />E nunca vou por ali...<br />A minha glória é esta:<br />Criar desumanidades!<br />Não acompanhar ninguém.<br />— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade<br />Com que rasguei o ventre à minha mãe<br />Não, não vou por aí! Só vou por onde<br />Me levam meus próprios passos...<br />Se ao que busco saber nenhum de vós responde<br />Por que me repetis: "vem por aqui!"?<br /><br /><br />Prefiro escorregar nos becos lamacentos,<br />Redemoinhar aos ventos,<br />Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,<br />A ir por aí...<br />Se vim ao mundo, foi<br />Só para desflorar florestas virgens,<br />E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!<br />O mais que faço não vale nada.<br /><br /><br />Como, pois, sereis vós<br />Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem<br />Para eu derrubar os meus obstáculos?...<br />Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,<br />E vós amais o que é fácil!<br />Eu amo o Longe e a Miragem,<br />Amo os abismos, as torrentes, os desertos...<br /><br /><br />Ide! Tendes estradas,<br />Tendes jardins, tendes canteiros,<br />Tendes pátria, tendes tetos,<br />E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...<br />Eu tenho a minha Loucura !<br />Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,<br />E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...<br />Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!<br />Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;<br />Mas eu, que nunca principio nem acabo,<br />Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.<br /><br /><br />Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,<br />Ninguém me peça definições!<br />Ninguém me diga: "vem por aqui"!<br />A minha vida é um vendaval que se soltou,<br />É uma onda que se alevantou,<br />É um átomo a mais que se animou...<br />Não sei por onde vou,<br />Não sei para onde vou<br />Sei que não vou por aí!Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-80626658214385626412008-09-11T19:30:00.000-07:002008-09-11T20:15:20.733-07:00Soar de vivência...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxPlo_E1WGZ-ANYX29-GCCR_siAHjDi3nv72uv1Lj178j7aOgLkOPKEaNKU6bfOkhAWb7pRuK7G9XD0i1zz9YqpACGk3m6xIGRCuyvWFWzT8BegzUPvKhsIzfUw0Iwvmrg8e8TCAdfJWUr/s1600-h/vivencia_h1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxPlo_E1WGZ-ANYX29-GCCR_siAHjDi3nv72uv1Lj178j7aOgLkOPKEaNKU6bfOkhAWb7pRuK7G9XD0i1zz9YqpACGk3m6xIGRCuyvWFWzT8BegzUPvKhsIzfUw0Iwvmrg8e8TCAdfJWUr/s320/vivencia_h1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5244967732248966674" /></a><br />Quadros geométricos, pedras preciosas, aromas das indias, buscas infindáveis de planos exotéricos. Piadas desreguladas por questões vazias e irracionais. No meio do vento, os corações gelam com risadas de lucidez. Na tristeza de arriscar o nada, surge o perder do real, na seca e pálida fusão dos seres.<br />Já pensaste que na verdade o sobrenatural foi criado para dar emoção aos momentos mortos? E já viste que a chuva molha a cada pingo? Como será viver perdido no nevoeiro? Qual D.Sebastião e império perdido, que doença é essa a que nos percorre na irrefutável vivência? Agarramos planos e mistérios para nos encontrarmos, lidamos com um ser que habita em nós e que repudiamos.<br />Parei, acendi um cigarro e despertei na chama que rompeu a escuridão, que alma perdida a tua, que rasgos tem a tua pele, como é possivel não sarar as feridas?<br />Vem, relaxa na ilusão dos nossos corpos, deixa o extâse orgásmico que te preenche, desvanescer no doce passar dos segundos. Mente ao mundo e grita doces notas de paixão ao meu ouvido. <br />Repara, a luz, o dia já rompe, cobre o teu corpo nu e procura não corar, a cada raio solar, mais um brilho preenche o teu rosto. Como brilham esses olhos, que fogueira eles transportam, que mares ja os percorreram... Sai, os passaros já tocam o sinal do teu alarme.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-83500539042159439072008-04-08T12:30:00.000-07:002008-11-13T01:54:33.272-08:00Pingos geometricos...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnDMIQ9s6dbFHsORM49ICqjuKjsh9An_RZz6I7CzOUI1uRxx2zcUKFQw-x26i2FwP80w_lK56eTau3ysDa9maPvzQPeHHlpdzxT6lR-17SaY6nq-BQge-FiNrNLUOqypETD8GlWs9UXlhp/s1600-h/Chuva.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnDMIQ9s6dbFHsORM49ICqjuKjsh9An_RZz6I7CzOUI1uRxx2zcUKFQw-x26i2FwP80w_lK56eTau3ysDa9maPvzQPeHHlpdzxT6lR-17SaY6nq-BQge-FiNrNLUOqypETD8GlWs9UXlhp/s320/Chuva.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186964599547763682" /></a><br />Repara como chove la fora... como cada pingo cai e se dissolve no parapeito da nossa janela, como cada poça parece almejar ser um rio, e como cada nuvem descarrega ferozmente as suas lágrimas.<br />Este chá que enrosco e entrelaço em minhas mãos, tem como função aquecer um peito e reconfortar uma alma. Assim que o encosto aos lábios e sinto o seu sabor adocicado, relembro que há vida por entre a lágrima de uma nuvem, que cada porção de terra molhada dará a luz um ser, que alimentará muitos outros, que ciclo vicioso esse que nos envolve, impregnado de vida e morte, principio e fim. <br />Esta sensação reconfortante é agora um incomodo, e a chuva parou, o solo absorve para si os sonhos de toda uma poça, de toda uma gente. E eu? Bem, eu sou so umas mãos entrelaçadas que respiram o doce calor destas paredes que me envolvem, e cujos dedos brincam, traçando linhas quase geometricas, seguindo estes pingos que escorrem na janela do meu quarto.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-32785936879776399062008-04-06T15:09:00.000-07:002008-11-13T01:54:33.637-08:00Podes vir, e dá me o teu pior..<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcBI9aUOu1Yd9CDq-TdsEAVm1BKu2SW0vI1fy3qBrks_kpXfWbERfaWecdWBsuT0KgxntsNyXJCWxJwvZpZl7rjqmOROsKrn2xi5C25GM7KrlqRrdeqNtRTRBnbR-5mO4o-Oez8f96oASX/s1600-h/tyler-durden.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcBI9aUOu1Yd9CDq-TdsEAVm1BKu2SW0vI1fy3qBrks_kpXfWbERfaWecdWBsuT0KgxntsNyXJCWxJwvZpZl7rjqmOROsKrn2xi5C25GM7KrlqRrdeqNtRTRBnbR-5mO4o-Oez8f96oASX/s320/tyler-durden.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186264867770866642" /></a><br />Rebentam em mim, percepções inconcebiveis de uma realidade inexistente. Poesias mortas e secas planam na doce brisa da minha loucura.<br />Fisicamente inconcebivel é essa subida ao mais infimo de cada um de nós. Na verdade, de que me serve essa luta constante, se o fim é sempre o mesmo? Estes punhos já sangram de cansaço, mas o sonho... esse nao chega!<br />Com firmeza rejeito baixar a cabeça como um fraco. Seria tao simples, e todos o fazem, ouvi dizer inclusive que está na moda... Porém, a minha arrogância está acima de tudo isso, e sem medo ou pudor, foco um fim, não o meu.. o dos fracos. Aqueles que não se encontram por muito que procurem. <br />Lanço uma gargalhada no texto e acendo um cigarro, reparem bem como a poesia esvoaça ao fundo.. é seca, é futil. Mas tentar é de louvar e desistir é uma boa forma de negar o obvio.<br />Reparem a poesia, e um pouco mais abaixo quem está? Vislumbro seres que se contorcem como lesmas... ahaha, aqueles que pouco acreditam, que pontapeiam para canto as suas opiniões deixando-se levar pelas vozes dos outros... Estão ali, bem ali no meio de tudo que é igual a nada, estão a formatar mais umas caracteristicas, e como se contorcem.. tanta lama, tanta lesma!!<br />CHEGA!! Enoja-me este cheiro a ratos. Prefiro o doce aroma da poesia fresca, e apesar da tinta desta caneta ter secado, eu troco a carga e recomeço. Não, melhor!! Eu continuo, porque não voltarei ao principio, as riquezas que existem, serão polvilhadas pela doce mão da vontade. <br />Sigo regando estas palavras com sangue, suor e lágrimas. E ergo bem alto estes punhos, que apesar de estarem em carne viva, estão prontos para uma nova luta.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-15919970686629518472008-02-04T11:18:00.000-08:002008-11-13T01:54:33.823-08:00Amo, porque amo...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkeXN2TM765PLdL13wdF2jn3MQu6O-UtxaFG-cFyxZw2yRtQS0PuXw9Vhhlvt727RYn1DcdMcCQ6WQjonWXGSkUMElkJQJ8jNrU1Iwc6MIwd6EaFhQkxnlgezxGZeMlAJkCmpxp4Tijn14/s1600-h/insousciance8.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkeXN2TM765PLdL13wdF2jn3MQu6O-UtxaFG-cFyxZw2yRtQS0PuXw9Vhhlvt727RYn1DcdMcCQ6WQjonWXGSkUMElkJQJ8jNrU1Iwc6MIwd6EaFhQkxnlgezxGZeMlAJkCmpxp4Tijn14/s320/insousciance8.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5166318306164183026" /></a><br />Palavras podiam ser ditas, escritas, pensadas acerca do que eu sinto por ti, no entanto... de nada valeria, é inexplicável, inexprimível, impensável...<br /><br />És uma luz que emana sobre mim e que exerce o poder de concentrar em mim tudo o que tens de bom, mau, porém jamais deixei de te amar, jamais deixarei de o fazer...<br /><br />Amo, e não vivo contos de fada, amo, pelo que foste, és e sei que irás ser, amo, porque encerras em ti o mistério de me fazer amar, encerras em ti o segredo de me fazer sentir, amo, porque és tudo sem ser nada, amo, por respirares o mesmo ar que eu e ainda assim manteres um sorriso, amo porque tive a felicidade de me cruzar contigo na estrada da vida, e me fizeste ter vontade de me desviar do precipício e embarcar contigo nesta nossa viagem, amo porque amo, e porque o amor é tão inexplicável como aquilo que sinto, vivo e respiro para ti, e através de ti, amo te muito e sei que o sentirei até ao dia em que as veias do meu corpo já não bombearem o meu sangue, amo e vou amar até que o fim seja o recomeço e o futuro seja o presente, amo porque amo, e porque tenho esse privilégio.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-36246204021796757612008-01-07T06:12:00.000-08:002008-11-13T01:54:33.956-08:00Mar sem fim...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtj-TylX105M4xH2Ld3HOgE0HVsBqfhIOUjauJ087YG9X2q_iImqZNYbBDtfhV4W3K-h8itRPPjnNfmBESg4QLoQN9YuN6AL7-MG_0DaNixuDaAJg3kbgK_GuhuTs91eeuU1NSGvhUQ69W/s1600-h/Titanic_Ship_Propeller.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtj-TylX105M4xH2Ld3HOgE0HVsBqfhIOUjauJ087YG9X2q_iImqZNYbBDtfhV4W3K-h8itRPPjnNfmBESg4QLoQN9YuN6AL7-MG_0DaNixuDaAJg3kbgK_GuhuTs91eeuU1NSGvhUQ69W/s320/Titanic_Ship_Propeller.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5152740228187936146" /></a><br />Indiscutivelmente a cada pegada que deixamos no mapa das nossas sensações, há uma outra que relegamos para o passado. Escrevemos e apagamos com o velho pretexto de um fim visionado nas mais belas galerias da não existência. Sim, ali onde imoveis criámos laços com o vazio que nos rodeava. No fim de contas, estamos sós, numa inevitável convivência de posse com aqueles em que revemos caracteristicas comuns.<br />Procuramos sem fim um porto de abrigo, navegamos em mares sem fundo, e apesar de muitos naufrágios em aportagens, almejamos sempre um casco titânico em que tudo se torne possivel de explorar. Quantas vezes os Deuses nos abandonaram? Já perdemos a conta a toda a desgraça que eles provocaram, no entanto, são eles que nos consolam quando tudo falta. As energias estão alinhadas, porém onde esta o fundo viável ao descolar num plano astral, real e vivo?Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-78831894568034721392008-01-07T05:46:00.000-08:002008-11-13T01:54:34.063-08:00Carta introdutória...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW3rDdQyH9-klEI9om-Flp_GEn-yfr45AVMempCvXb033hMYk4gywFQ1QKJP8u_0zVvuohfbb8gSWg2LP2vZapjk0rhb2GRHv3FAHWxqpd4WuKAqDyQJXW83fPsjR8LnoREWSkYDQSDmsj/s1600-h/hand+copy.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW3rDdQyH9-klEI9om-Flp_GEn-yfr45AVMempCvXb033hMYk4gywFQ1QKJP8u_0zVvuohfbb8gSWg2LP2vZapjk0rhb2GRHv3FAHWxqpd4WuKAqDyQJXW83fPsjR8LnoREWSkYDQSDmsj/s320/hand+copy.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5152736620415407490" /></a><br />Revoltosos são estes passos contra a maré de tristeza que me invade. Absurda é esta sensação de irreal que me corrompe as entranhas. Translúcida é a miragem que emana de teus lábios. Recluso sou eu do sistema circular que irrompe a cada inspiração. <br />Liberdade momentanea esta em que me apoio. Fortes são as motletas em que sustento os meus sentimentos. Desistência corrupta ao longe, afundo me nesta visão desprovida de profundidade. <br />Podes brilhar para mim, não é dificil. Este túnel em que marco os meus passos é negro, como o bréu gelado de um infinito absurdo roubado aos Deuses. Se ao menos soubesses como existes em mim, negarias qualquer infortúnio e jamais levantarias dúvidas. Aceita me... pelo que sou contigo.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-66184895458012190662007-12-02T15:55:00.000-08:002008-11-13T01:54:34.206-08:00Eco profundo..<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5NSBzQj9UQAvdtPJZ2YMPN4xkfa2v2xX0UwPEhEnSdU2lEztx56BRlzIrbGhgq4BEe1ifgAPCbd-jJ1j0mzIxmUEK8SGaljfwBs2G4RdAUonGLeP3YodpC-I7bzUhQO4DpTBIOJe2iJys/s1600-r/gothic014.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2PblkU8p0LEuKJPsNapHUdK46Ur-TiYtMNHHuKtAXo78_yZF6KgTgFZDfcjGFzuUcxeDPol6REupjRU-XcwBH_X0S2oFslA3axZOWyL4y_LfgAiqR9qcDsC1bifdwTxrNL23COpwyrmMp/s320/gothic014.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5139535712297414018" /></a><br />Alucinações transversais invadem os meus pensamentos. Reclusão e fantasia, liberdade encapuçada por doces melodias. Vinganças ocultas e prescritas nas tabelas incontrolaveis da verdade, levam estes pensamentos para a raiva incontrolada da não existência de vondade.<br />Brilho esse magnifico, o que estas luzes orgânicas e migratórias possuem. Dolorosas inconstâncias encendiadas pelo rancor oculto dos jogos circulares.<br />Falha-me a mão e a caneta cai... perigosamente é interrompida a história inacabada da tristeza latente e flamejante.<br />Vem, deita te a meu lado e descansa nestes braços que ardem de saudade de ti. <br />É maligno este ardor no peito, que rompe as minhas veias e rasga a minha pele. <br />É restricto o acesso a mais pura essência da verdade. Os gritos gementes buscam o fim de um eco profundo, na total escuridão está um jazigo ali hiberna a criatura que há em mim.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-29056181685067773012007-11-18T15:22:00.000-08:002008-11-13T01:54:34.363-08:00Cigarro intimo...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8LUi7pHJkvQCR3CBcFOOXCBG9udelfT-IKdICmw5gAYUY4VBWLd4ft5vRraFqvpxcKERiAEry95vf4Oe-FAkH6tlyRdU4EO3TcrkvfcUpneX43-o5Q4zCh-IHcZOmQK3S8e39WMvxBstS/s1600-h/cigarro.bmp"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8LUi7pHJkvQCR3CBcFOOXCBG9udelfT-IKdICmw5gAYUY4VBWLd4ft5vRraFqvpxcKERiAEry95vf4Oe-FAkH6tlyRdU4EO3TcrkvfcUpneX43-o5Q4zCh-IHcZOmQK3S8e39WMvxBstS/s320/cigarro.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134328986429087794" /></a><br />Se o desejas tanto, porque o negas?<br />Era preferivel coexistires na verdade absurda, de que é possivel uma pureza de sentidos sem região limitrofe.<br />Se o desejas tanto, porque o negas?<br />Aceita o facto de que todos vivemos sós, apesar de criarmos universos paralelos habitados por entidades que nos confortam os sentidos.<br />Se o desejas tanto, porque o negas?<br />É por ser tão dificil ver nesta imensidão enevoada, que te elimina a capacidade de buscas as armas com que te mutilas?<br />Se o desejas tanto, porque o negas?<br />Pára, escuta e olha, absorve em ti o conhecimento duma realidade objectiva, pura e destruidora.<br />Se o desejas tanto, porque o negas?<br />Senta-te, fuma lascivamente esse cigarro e procura excitar em mim o prazer encapuçado de te ter.<br />Se o negas tanto, porque o desejas?<br />Talvez porque vejas que nessa réstia, de folego há um corpo inanimado pela intempérie.<br />Se o negas tanto, porque o desejas?<br />Imagina por um momento que tudo pára, e nesse silêncio te encontras, e descobres que és tudo o que rejeitas..Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-61604041528447150672007-11-18T15:14:00.000-08:002008-11-13T01:54:34.548-08:00Palavras<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNhRLKtPPlvN2OkjO15Wvnp4QeCga3eNYcTDDBFkV2mrcpAeMZSBNt1EYgQppHCGD1TiKBjMfj6eDDeGILJNdXDuXfk24swjJOApcMW7CgnmBzHMv40NEJKPxwKsX-_B1G1UgIsoPCC17P/s1600-h/palvaras.bmp"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNhRLKtPPlvN2OkjO15Wvnp4QeCga3eNYcTDDBFkV2mrcpAeMZSBNt1EYgQppHCGD1TiKBjMfj6eDDeGILJNdXDuXfk24swjJOApcMW7CgnmBzHMv40NEJKPxwKsX-_B1G1UgIsoPCC17P/s320/palvaras.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134323488870948882" /></a><br />Palavras nada mais são que breves rabiscos que aguardam o desvanescer da tinta. É nas acções que está o vislumbrar de uma nova madrugada...Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-90914255687502825532007-11-18T15:08:00.000-08:002008-11-13T01:54:34.657-08:00Lama (mensagem a um amigo)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5xjZlGK-dht3g3s_8FQisaqh8P6ihqIf2mOdPgEhUBksPFfMCr_cIiXFX6tSVGH8YQsvn1pdV8SyKuI7I732oj322kDt8kc79pwu7-NAWOcHhlSuwvviXgzsmAlx4q4lmSDII61ezMBTj/s1600-h/BXK32456_amigos-esperando-um-novo-dia800.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5xjZlGK-dht3g3s_8FQisaqh8P6ihqIf2mOdPgEhUBksPFfMCr_cIiXFX6tSVGH8YQsvn1pdV8SyKuI7I732oj322kDt8kc79pwu7-NAWOcHhlSuwvviXgzsmAlx4q4lmSDII61ezMBTj/s320/BXK32456_amigos-esperando-um-novo-dia800.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134322591222784002" /></a><br />O pó, amigo, é tudo o que temos garantido. Até lá, viveremos sobre uma chuva que nos mantém colados ao chão.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-38939317602533756582007-11-18T14:57:00.000-08:002008-11-13T01:54:34.733-08:00Ansiedade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJAJSCWtE-tGdXWrAa_6D_1no3BNs0IyzRqt4FiAONM1WDSwpV_1Uldh3-yjSmY8kF6ZnO3BmjVPPUOWlMQGZEw-wzDP5IbGjjcNZR0GdyErYUO5ir8EqjiwrW0rJ4kQfRZKPFIipibWw8/s1600-h/estragular.bmp"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJAJSCWtE-tGdXWrAa_6D_1no3BNs0IyzRqt4FiAONM1WDSwpV_1Uldh3-yjSmY8kF6ZnO3BmjVPPUOWlMQGZEw-wzDP5IbGjjcNZR0GdyErYUO5ir8EqjiwrW0rJ4kQfRZKPFIipibWw8/s320/estragular.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134321109459066866" /></a><br />Este estrangular constante, desfaz-me em moléculas. Nesta biologia caótica, crio raizes absurdas envoltas em lama. Na petulância arrogante destes passos, elevo me além atmosfera, divago entre terras revoltadas pelo arado rude de mãos alheias.<br />Este rumo, nada mais é que um lançar de sementes ao chão numa laiva de vento fortuito. <br />Ergo estas mãos calejadas e rezo para que daqui saia fruto.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-69668629727166893052007-11-18T14:48:00.000-08:002008-11-13T01:54:34.816-08:00Transparência<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfxB_Fh86f-xHStI1PHeMiP1Kp5wh6U_V_QhSTNP9ZyHUCzCCTTtaLXyrUq8yK-vJgPFm4se2w6jUiyIeEcFtM_K5sS4dCo7sDUM8-8huZy6taBVPuBhT_rV3zFo_ErUEyODlShr4NDQ7J/s1600-h/figura_humana.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfxB_Fh86f-xHStI1PHeMiP1Kp5wh6U_V_QhSTNP9ZyHUCzCCTTtaLXyrUq8yK-vJgPFm4se2w6jUiyIeEcFtM_K5sS4dCo7sDUM8-8huZy6taBVPuBhT_rV3zFo_ErUEyODlShr4NDQ7J/s320/figura_humana.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134318004197711842" /></a><br />Dificil não é aceitar a morte, doloroso é tomarmos consciência da não existência do nosso ser. Viver isolado pela permanente inconstância criada pela absolvição dos movimentos, transmutar na liberdade alheia como se pó fossemos. Pó que nos invade e procura fraquezas no organismo, para se fazer sentir através de uma infecção. Mundo secreto esse, de putrefacção pessoal, reflectidas convulsões que apagam movimentos circulares de neurologia avulsa. <br />Longe vai o tempo de procura da meta do infinito, isso findou na época do sonhador. <br />Hoje, o sonho, mais não é que saudade.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-66599293280935993052007-11-18T14:25:00.000-08:002008-11-13T01:54:35.013-08:00Protesto de resignação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLIfn0_DDk-9dO2tIrqZtMjJxHfQqKoD47H5zHPVy2aWKyOuEWXfcizRW7g9zCkDaqENQVn7muTEo6CmbSR3YFBi7No7IQmTwbf2TKsBQH5i2jyCg0xdLiYdR652fuMuvD_nUcSYIYbibv/s1600-h/pjt01615.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLIfn0_DDk-9dO2tIrqZtMjJxHfQqKoD47H5zHPVy2aWKyOuEWXfcizRW7g9zCkDaqENQVn7muTEo6CmbSR3YFBi7No7IQmTwbf2TKsBQH5i2jyCg0xdLiYdR652fuMuvD_nUcSYIYbibv/s320/pjt01615.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134313211014209490" /></a><br />Protesto, contra vós ergo a minha fúria, pelo contestar do movimento desconexo. Ah raiva crescente e constante, desafio-te a sugar em mim as células articulatórias deste movimento perpétuo.<br />Como julgam vós que me sinto nesta inconstância desleal de sentidos?<br />Ah tormenta que me quebras neste cair direito ao cortex. Sim, aqui onde tudo é promovido com base no prazer e no desgosto. Raios, já disse que basta e que protesto...<br />Sim acendi mais um cigarro, que me interessa que mate? Também minha mãe matou quando me fez nascer.<br />Não sabias? Sim, morrerei! Como? Se bem me recordo, apagam as luzes do teu ser e dizem te... the endJeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-77895591325881297742007-11-18T14:12:00.000-08:002008-11-13T01:54:35.216-08:00Gelo interno...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi05HsNc5B-nynL9kuD1smF_v23YNYHBqTvI4Xv4aiFVJ0-cmEs7UxkXkdg_jWCR7FWoC2hUhLdrm_1N5rMHcK8R1soo_2Y_y2YKktrI08O25Ti860-__DJW9wwPBW1sJKhgvyEHSKYYItT/s1600-h/rYfxTmhieqpY.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi05HsNc5B-nynL9kuD1smF_v23YNYHBqTvI4Xv4aiFVJ0-cmEs7UxkXkdg_jWCR7FWoC2hUhLdrm_1N5rMHcK8R1soo_2Y_y2YKktrI08O25Ti860-__DJW9wwPBW1sJKhgvyEHSKYYItT/s320/rYfxTmhieqpY.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5134308430715609026" /></a><br />Levanto este copo de veneno e discurso palavras futeis em jeito de verso, já nada combina com o preto, nem mesmo a noite.<br />Ao primeiro drago deste néctar que me derrete a traqueia sinto me crente, peço a Deus que me faça planar e sair deste corpo que me prende a um chão que não quero pisar. Ao segundo drago, o meu corpo fraqueja e caio de joelhos sobre o soalho podre das térmitas, sinto uma dor no peito, o meu coração bombeia apenas um ácido que me consume.<br />Ao terceiro drago fecho os olhos, desligo-me deste corpo e toco as tuas mãos.<br />Estás fria, mas apenas me interessa saber que estás comigo.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-86866982689220837652007-11-16T07:50:00.000-08:002008-11-13T01:54:35.296-08:00Procura de condição<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu4H03yWYd19gTi-mLHsQvgbDczLH1CumUoPWSDOZHYAV1Kr3NMmvOpzCy82CxPwCXAxB2d-oMAzqppjomAwRyQTDMDSLQKjT-wLimfailD4Q9xqjSa_Ms6IMxTvGjqFNCZ5umxh-YSaXm/s1600-h/cyborg.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu4H03yWYd19gTi-mLHsQvgbDczLH1CumUoPWSDOZHYAV1Kr3NMmvOpzCy82CxPwCXAxB2d-oMAzqppjomAwRyQTDMDSLQKjT-wLimfailD4Q9xqjSa_Ms6IMxTvGjqFNCZ5umxh-YSaXm/s320/cyborg.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133470091754135474" /></a><br />Nesta linha recta em jeito de vale chamado vida, a lua desvia a minha atenção para as possiveis ramificações existentes, neste mapa absurdamente real que é o destino.<br />Perfilados como prisioneiros já vão marchando os meus ideais rumo ao abismo da não aceitação. Os rasgos na minha pele, tornam insustentável a aquisição do conhecimento do real.<br />Vejo me obrigado a existir no escuro, sem direito a delinear com os meus dedos as curvas do teu rosto.<br />Vejo me obrigado a coexistir nesta recta em jeito de vale, onde a lua é tão negra, como o negro que envolve o meu mundo.<br />Caminho neste solo agreste, rumo a lado nenhum, mas algures pelo caminho, ouvi que parar é morrer, e morrer é descer a mais absoluta escuridão.<br />Serei especial por estar vivo neste espaço, onde ja tudo sucumbiu ao passar do tempo? Onde o pó é inevitavelmente tudo o que resta? Especial!? Não o diria! Mas sendo nós pó, poderiamos dizer que estamos mais perto da nossa condição. <br />E isso nao seria especial mas sim raroJeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-87535883202315782672007-11-13T15:55:00.000-08:002008-11-13T01:54:35.679-08:00Manchas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDFHHD2kd8EvUpbdwAjcPYREi4ervIPqAwil6aND75eG8Na9E9PkUt4e8YL7PiV3qMM3PQHc5ha29dEdlGImEVV_jPsGQ8C8Lq1U21kVZFL7sV4h834eHsZnsj8oUfQZitnsb76glSQoku/s1600-h/post_0927.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDFHHD2kd8EvUpbdwAjcPYREi4ervIPqAwil6aND75eG8Na9E9PkUt4e8YL7PiV3qMM3PQHc5ha29dEdlGImEVV_jPsGQ8C8Lq1U21kVZFL7sV4h834eHsZnsj8oUfQZitnsb76glSQoku/s320/post_0927.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5132483288159659218" /></a><br />A rotina instiga as mais simples almas ao desassossego. A clausura diária do infinito, impossibilita a busca de novos horizontes. Será demais querer criar nebulosas sentidas e perfiladas no mais intimo de cada um de nós? Ou por outro lado, almejar a criação de um céu finito e sem estrelas, tem que ser por obrigação um desejo do triste?<br />O vazio tem encanto por ser desprovido do tudo, a magia encanta pela surpresa da existência, mas no fundo, a ilusão transparece a tentativa de buscar o magnifico.<br />Há magnifico no nada, há infinito e finito, há tudo sem haver coisa nenhuma. Cada pingo que molha hoje o rodapé da minha janela será um nada quando secar, cada mancha que surge é um vestigio da nossa passagem, é a coexistência do irreal com o nada que nos sustenta no plano fantástico traçado pela mão fria do destino.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-55940331317156381782007-11-13T15:45:00.000-08:002008-11-13T01:54:35.882-08:00Doce melodia do nada<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGMsuhRF4XLNBCd724fvpgBPLEnPjgChdhkWCa-WwkRsiGSkgG8FDg11ByL9l_ktjFMjpfmiVHdQJBRK3vcd2q_MNkPSz7PhldTfFe_ZZqx7GQtwe2djZA5qZE3XM-GhFw4NUD_jdEuIaj/s1600-h/nothing.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGMsuhRF4XLNBCd724fvpgBPLEnPjgChdhkWCa-WwkRsiGSkgG8FDg11ByL9l_ktjFMjpfmiVHdQJBRK3vcd2q_MNkPSz7PhldTfFe_ZZqx7GQtwe2djZA5qZE3XM-GhFw4NUD_jdEuIaj/s320/nothing.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5132482631029662914" /></a><br />Da terra amaldiçoada ergue-se ja o pó daqueles que um dia foram herois. Vitimas do nada. Agora já nada resta, além do suave cheiro de uma rosa que sucumbe no solo agora seco.<br />Os ventos que outrora erguiam vida a cada rajada, transportam agora facas de gume afiado que nos cegam. Se ao menos por um breve momento visse a pureza de todas as coisas, saberia se tudo nao tinha sido mais uma utopia envolta no cheiro das rosas frescas, agora negras e frias.<br />Deita agora a tua cabeça na terra, permite que o teu corpo se una com os elementos, jaz por um instante na doce melodia do nada.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-50039429684449948542007-11-13T15:40:00.000-08:002008-11-13T01:54:36.024-08:00Partilha..<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiOZQRiTYwdPr0muwA8qpRqU9jkyQKwcqVuqylVjdXmgIVeKdQfRIcs4Dp5R33vHcVg08qL5xWqZ9dFQgcVkP2YjfWVyL7I8O9Mx6WAsWsYImK1NJzto2Ce5qiPC8uAPFJ9-AXbgSzakd_/s1600-h/Christmas%2520Tree.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiOZQRiTYwdPr0muwA8qpRqU9jkyQKwcqVuqylVjdXmgIVeKdQfRIcs4Dp5R33vHcVg08qL5xWqZ9dFQgcVkP2YjfWVyL7I8O9Mx6WAsWsYImK1NJzto2Ce5qiPC8uAPFJ9-AXbgSzakd_/s200/Christmas%2520Tree.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5132481570172740786" /></a><br />Quando o vento sopra por entre o vale do sol, a autoestrada da nossa mente, aviva a luz da nossa existência, por entre as ramificações abruptas da nossa vida.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-4920821685991584092007-08-31T15:58:00.000-07:002007-08-31T16:40:30.369-07:00Pólvora<a href="http://img473.imageshack.us/img473/8994/semttulova2.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px;" src="http://img473.imageshack.us/img473/8994/semttulova2.png" border="0" alt="" /></a><br />A magnitude da existência, cria fugas no mapa negro do destino. A coexistência do tudo, torna o nada apetecivel. A rotina do sol, compactua com a vida boémia da lua. Na não verdade da sinceridade, a leveza do mau suaviza a obrigatoriedade do social.<br />A busca da luz em cada olhar, torna a demanda invisivel pelo ofuscar dos sentidos, envoltos no desejo de ser eu. Mas o eu nada mais é que corpo, ansiando por vida em cada beijo e cada toque. Ri comigo, a noite é o palco da nossa desgraça.<br />Vivemos na época do mal estar, então por um momento criaremos silêncio por entre as rajadas incessantes do mal e vamos respirar este cheiro a pólvora que nos envolve.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-6001068204435017062007-08-09T07:30:00.000-07:002008-11-13T01:54:36.240-08:00Silêncio<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnoNh96ugs4tXZk9C3XYxs7NKBQi9A71lj-PdUUxU_DR-bQMt1DfDxS90JZZmaywSd4aHfRDAuhT1fQvxlyqlZQsKIfG_b1rQ5aWuyk3QTMujXtuPyjep9tL2PlQ8UCPtQR1FQ-lAAHaCj/s1600-h/dark-room.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnoNh96ugs4tXZk9C3XYxs7NKBQi9A71lj-PdUUxU_DR-bQMt1DfDxS90JZZmaywSd4aHfRDAuhT1fQvxlyqlZQsKIfG_b1rQ5aWuyk3QTMujXtuPyjep9tL2PlQ8UCPtQR1FQ-lAAHaCj/s320/dark-room.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5096712836647143154" /></a><br />Por entre elevadas paredes de betão, o vento sopra raios de luz incandescentes. A forma pouco geometrica do tempo, nao nos permite perspectivar as acções. De entre elas surge a inconstância, bezuntada dos mais finos oleos orientais. Ela vai gritando: Realidade, realidade...<br />Mas o real cria para destruir, e segue sempre acompanhado pela verdade que passa o tempo a mentir. O muro... esse reconstrui-se! Pedras da Pérsia, raras e preciosas, levaram a luz, o vento apagou a existência de uma vontade.<br />Silêncio... esse ficou. É o mais fiel dos companheiros...Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1586201487056092071.post-39706515913476700602007-08-08T09:28:00.000-07:002007-08-08T09:32:28.532-07:00Principio...Envolto em misticismo surge o famoso ponto 0,0 , aquele que é dado como o primeiro passo, o inicio de todas as coisas. Porém a experiencia faz de nós melhores e capazes de evoluir muito mais facilmente. Vejamos o caso de Deus, demorou 7 dias a construir o Mundo, a obra dele, eu demorei cerca de 10´ a construir este blog. Se é o meu Mundo? Depende do vosso ponto de vista, neste momento é so um ecran negro com letras escritas, o interesse advém da vossa identificação, e aí deixará de ser o meu mundo e surgirá o vosso mundo. Um mundo com ecran negro e nuvens de pedra.Jeffhttp://www.blogger.com/profile/01564320379674093804noreply@blogger.com0