domingo, 18 de novembro de 2007
Transparência
Dificil não é aceitar a morte, doloroso é tomarmos consciência da não existência do nosso ser. Viver isolado pela permanente inconstância criada pela absolvição dos movimentos, transmutar na liberdade alheia como se pó fossemos. Pó que nos invade e procura fraquezas no organismo, para se fazer sentir através de uma infecção. Mundo secreto esse, de putrefacção pessoal, reflectidas convulsões que apagam movimentos circulares de neurologia avulsa.
Longe vai o tempo de procura da meta do infinito, isso findou na época do sonhador.
Hoje, o sonho, mais não é que saudade.
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1 comentário:
Tens uma escrita triste e absolutamente apaixonante!Parabens pelo dom de te saberes expressar por palavras tao profundamente como o fazes.
Li tudo e adorei.
kiss kiss
Sara Martins
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