sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Pólvora


A magnitude da existência, cria fugas no mapa negro do destino. A coexistência do tudo, torna o nada apetecivel. A rotina do sol, compactua com a vida boémia da lua. Na não verdade da sinceridade, a leveza do mau suaviza a obrigatoriedade do social.
A busca da luz em cada olhar, torna a demanda invisivel pelo ofuscar dos sentidos, envoltos no desejo de ser eu. Mas o eu nada mais é que corpo, ansiando por vida em cada beijo e cada toque. Ri comigo, a noite é o palco da nossa desgraça.
Vivemos na época do mal estar, então por um momento criaremos silêncio por entre as rajadas incessantes do mal e vamos respirar este cheiro a pólvora que nos envolve.

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