quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Silêncio


Por entre elevadas paredes de betão, o vento sopra raios de luz incandescentes. A forma pouco geometrica do tempo, nao nos permite perspectivar as acções. De entre elas surge a inconstância, bezuntada dos mais finos oleos orientais. Ela vai gritando: Realidade, realidade...
Mas o real cria para destruir, e segue sempre acompanhado pela verdade que passa o tempo a mentir. O muro... esse reconstrui-se! Pedras da Pérsia, raras e preciosas, levaram a luz, o vento apagou a existência de uma vontade.
Silêncio... esse ficou. É o mais fiel dos companheiros...

2 comentários:

Frederico Lopes disse...

gostei. escreves bem! continua!
uma questão, de onde vêm as imagens?

Sara Marques disse...

Sei que não engraças lá muito comigo, mas digo-te que tens muito talento para a escrita. Gostei imenso dos textos. Continua Jeff.
Beijo,
Sara. (sunshine forum do David)