sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Pólvora


A magnitude da existência, cria fugas no mapa negro do destino. A coexistência do tudo, torna o nada apetecivel. A rotina do sol, compactua com a vida boémia da lua. Na não verdade da sinceridade, a leveza do mau suaviza a obrigatoriedade do social.
A busca da luz em cada olhar, torna a demanda invisivel pelo ofuscar dos sentidos, envoltos no desejo de ser eu. Mas o eu nada mais é que corpo, ansiando por vida em cada beijo e cada toque. Ri comigo, a noite é o palco da nossa desgraça.
Vivemos na época do mal estar, então por um momento criaremos silêncio por entre as rajadas incessantes do mal e vamos respirar este cheiro a pólvora que nos envolve.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Silêncio


Por entre elevadas paredes de betão, o vento sopra raios de luz incandescentes. A forma pouco geometrica do tempo, nao nos permite perspectivar as acções. De entre elas surge a inconstância, bezuntada dos mais finos oleos orientais. Ela vai gritando: Realidade, realidade...
Mas o real cria para destruir, e segue sempre acompanhado pela verdade que passa o tempo a mentir. O muro... esse reconstrui-se! Pedras da Pérsia, raras e preciosas, levaram a luz, o vento apagou a existência de uma vontade.
Silêncio... esse ficou. É o mais fiel dos companheiros...

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Principio...

Envolto em misticismo surge o famoso ponto 0,0 , aquele que é dado como o primeiro passo, o inicio de todas as coisas. Porém a experiencia faz de nós melhores e capazes de evoluir muito mais facilmente. Vejamos o caso de Deus, demorou 7 dias a construir o Mundo, a obra dele, eu demorei cerca de 10´ a construir este blog. Se é o meu Mundo? Depende do vosso ponto de vista, neste momento é so um ecran negro com letras escritas, o interesse advém da vossa identificação, e aí deixará de ser o meu mundo e surgirá o vosso mundo. Um mundo com ecran negro e nuvens de pedra.