domingo, 6 de abril de 2008

Podes vir, e dá me o teu pior..


Rebentam em mim, percepções inconcebiveis de uma realidade inexistente. Poesias mortas e secas planam na doce brisa da minha loucura.
Fisicamente inconcebivel é essa subida ao mais infimo de cada um de nós. Na verdade, de que me serve essa luta constante, se o fim é sempre o mesmo? Estes punhos já sangram de cansaço, mas o sonho... esse nao chega!
Com firmeza rejeito baixar a cabeça como um fraco. Seria tao simples, e todos o fazem, ouvi dizer inclusive que está na moda... Porém, a minha arrogância está acima de tudo isso, e sem medo ou pudor, foco um fim, não o meu.. o dos fracos. Aqueles que não se encontram por muito que procurem.
Lanço uma gargalhada no texto e acendo um cigarro, reparem bem como a poesia esvoaça ao fundo.. é seca, é futil. Mas tentar é de louvar e desistir é uma boa forma de negar o obvio.
Reparem a poesia, e um pouco mais abaixo quem está? Vislumbro seres que se contorcem como lesmas... ahaha, aqueles que pouco acreditam, que pontapeiam para canto as suas opiniões deixando-se levar pelas vozes dos outros... Estão ali, bem ali no meio de tudo que é igual a nada, estão a formatar mais umas caracteristicas, e como se contorcem.. tanta lama, tanta lesma!!
CHEGA!! Enoja-me este cheiro a ratos. Prefiro o doce aroma da poesia fresca, e apesar da tinta desta caneta ter secado, eu troco a carga e recomeço. Não, melhor!! Eu continuo, porque não voltarei ao principio, as riquezas que existem, serão polvilhadas pela doce mão da vontade.
Sigo regando estas palavras com sangue, suor e lágrimas. E ergo bem alto estes punhos, que apesar de estarem em carne viva, estão prontos para uma nova luta.

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