terça-feira, 13 de novembro de 2007

Doce melodia do nada


Da terra amaldiçoada ergue-se ja o pó daqueles que um dia foram herois. Vitimas do nada. Agora já nada resta, além do suave cheiro de uma rosa que sucumbe no solo agora seco.
Os ventos que outrora erguiam vida a cada rajada, transportam agora facas de gume afiado que nos cegam. Se ao menos por um breve momento visse a pureza de todas as coisas, saberia se tudo nao tinha sido mais uma utopia envolta no cheiro das rosas frescas, agora negras e frias.
Deita agora a tua cabeça na terra, permite que o teu corpo se una com os elementos, jaz por um instante na doce melodia do nada.

Sem comentários: